Radiologia Intervencionista

A Radiologia Intervencionista é uma especialidade que realiza diagnósticos e tratamentos utilizando equipamentos geradores de imagens, por meio de acessos vasculares e percutâneos de diversos órgãos. A biópsia guiada por imagem é um dos procedimentos mais comuns desta especialidade.

A biópsia guiada por imagem tem como objetivo fornecer informações de diagnóstico através da obtenção de uma amostra de tecido usando imagens para navegar até o local de interesse com segurança e precisão. O médico radiologista intervencionista é o responsável pela realização desse procedimento, e o tecido recolhido, normalmente, é examinado sob um microscópio por um patologista durante o procedimento.

O radiologista intervencionista pode usar um ou vários métodos de imagem para orientação, para planejar e monitorar a colocação da agulha durante o procedimento de retirada do material, incluindo ultrassom, tomografia computadorizada, ressonância magnética e fluoroscopia. Isso depende da localização e da natureza da lesão.

A maioria dos procedimentos de biópsia é realizada sob anestesia local ou sedação consciente, para que o paciente permaneça acordado, mas não sinta dor. Todo o processo é realizado em ambiente estéril e seguro. O radiologista intervencionista vai escolher qual o tipo de agulha a usar de acordo com o tipo de órgão e tecido que precisa ser retirado, como ossos, tecidos moles, pulmão etc.

A biópsia guiada por imagem pode ser realizada no paciente internado ou em ambulatório. O local da punção e seus sinais vitais serão monitorados por até 6 horas após o procedimento.

Quando o paciente tem uma lesão e o médico necessita de mais informações para fazer um diagnóstico, poderá ser encaminhado para uma biópsia guiada por imagem.

A taxa de sucesso do processo de biópsia pode variar, dependendo da localização da lesão e do tipo de agulha utilizada. Orientação de imagem é usada para confirmar que a agulha é colocada corretamente no interior da lesão e para ajudar a evitar complicações.

Se o radiologista intervencionista usa uma agulha fina, a taxa de complicações é baixa. As complicações mais comuns são sangramentos e hematomas. E, caso a biópsia seja pulmonar, há risco de pneumotórax (ar  preso na cavidade entre a parede torácica e os pulmões), que é revertida com a aspiração do mesmo, ou em último caso, com a implantação de um pequeno dreno.

Equipe

* Graduação em Medicina pela Estácio de Sá; * Residência em Radiologia e Diagnóstico por Imagem no Hospital Federal dos Servidores do Estado/RJ; * Residência Médica em Cirurgia Geral na Universidade Federal do Rio de Janeiro; * Atuação com Radiologia Intervencionista no Instituto Nacional
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Dr. Roberto Fuser Prosperi

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